sábado, setembro 24

SÃ E SALVOS - VERSÃO POPULAR

HOJE TEM SHOW DE RAP NO GALPÃO NIGTH AS 23:HORAS

GALPÃO NIGHT ZONA SUL


 
B.VALENTE
N.S.N
VERSÃO POPULAR
DU GUETTO
DI QUINTAL
CIENTISTAS MCS

MICROFONE ABERTO

DJS ZECA E DJ ALINE

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA 4ª MOSTRA CULTURAL DA COOPERIFA


COOPERIFA 10 ANOS


14 A 23 DE OUTUBRO DE 2011

A Cooperifa é um movimento que transformou o Bar do Zé Batidão, na periferia de São Paulo, em um centro cultural. São dez anos de realização de saraus e valorização da literatura, por meio do incentivo à leitura e à criação poética.

Neste trabalho coletivo de formação de público, a Cooperifa também fez chover livros, promoveu o encontro de leitores e escritores, e divulgou a poesia no ar e nas escolas. Improvisou uma sala de cinema na laje do boteco e abriu espaço para a produção cinematográfica alternativa e das quebradas.

Uma década de atuação que será comemorada nesta 4ª Mostra Cultural com os parceiros que estão juntos na caminhada pela transformação da periferia. Poetas, atores, músicos, dançarinos e ativistas de várias regiões reunidos para celebrar com a comunidade.
De 14 a 23 de outubro, escolas e espaços culturais da Zona Sul serão ocupados por atividades de Literatura (debates, distribuição de livros infantis, feira literária e saraus), Dança, Teatro (adulto e infantil), Cinema e Música (shows e apresentação de orquestra).

Graças aos amigos e parceiros, todos os eventos são gratuitos. Um presente para a comunidade.

Sejam todos bem-vindos.

É tudo nosso!

Todos os eventos são gratuitos

POETA SERGIO VAZ PARTICIPA DE UM DEBATE COM FHC NO FESTIVAL DE IDEIAS


Foto: Edu Toledo
POR SÉRGIO VAZ

Povo lindo, povo inteligente, na quarta-feira participei de um debate-papo no Festival de Ideias com o Ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, Augusto de Franco e Reinaldo Pamponet na Sala Cinemateca, em São Paulo.

Falei sobre a nossa Primavera da Periferia, sobre os saraus, a periferia, a Cooperifa e sobre o quanto admiro os professores das escolas públicas da Região. São meus heróis.

No final li o texto "Literatura das ruas" para os presentes.
Queria agradecer aos amigos e amigas que estiveram lá para dar um salve. Valeu.
Estou por aí, que estiver afim de trocar umas ideias... me liga, tô facinho, facinho.
Sempre aberto aos diálogos , mas fechado com minhas ideologias.

Bora que a vida continua.
sergio vaz

terça-feira, setembro 20

A Cooperifa Realiza 4ª Mostra Cultural entre os dias 14 a 23 de outubro - SITE RAP NACIONAL


Amanhã tem o Lançamento da camiseta comemorativas aos 10 anos

Camiseta Cooperifa - 10 anos

Lançamento oficial

Dia 21 de setembro no Sarau da Cooperifa

R$ 30,00 no dia

Edição limitada

*renda revertida para a 4ª Mostra Cultural da Cooperifa

Festival de Idéias

Povo lindo, povo inteligente,




O Poeta Sérgio Vaz foi convidado para participar de uma mesa no "Festival de ideias" com o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, Augusto de Franco (escola de rede) com moderação de Reinado Pamponet. Bora assistir?

Depois sair correndo para o sarau da Cooperifa que tem lançamento da camiseta comemorativas aos 10 anos.

É nesta quarta-feira, 17hs.

Sala Cinemateca Brasileira
Largo Senador Raul Cardoso, 207 Vila Mariana

São Paulo - SP

*Inscrições pelo telefone
3324340 ou pelo email: centrorc@centroruthcardoso.org.br

segunda-feira, setembro 19

Sarau Coopermusp convida B.Valente

Programa Reis da Rua – Cocão (Versão Popular) Episódio 5

Segunda-Feira dia 26 de Setembro de 2011 - ás 20:40

Difícil acreditar, mas o hoje MC, ativista social e produtor musical já foi um garoto extremamente tímido, que tinha dificuldades de se expressar.



Até os 15 anos de idade, Edimauro de Almeida era apenas mais um dos milhares de office boys que todos os dias enfrentam filas e mais filas em São Paulo.

Morador do Jardim Míriam, zona sul de SP, tinha uma enorme dificuldade de se expressar em público. Um dos seus maiores desafios era ir até a lousa quando, na escola, a professora o chamava para responder a algum exercício.


Com a mudança da família para o Jardim São Luís, Edimauro começou a entrar em contato com o rap, no período em que o ritmo dominava a periferia de SP através de shows e eventos que aconteciam em seu bairro.

Em um desses shows, Edimauro decide formar seu grupo de hip hop. Com isso, muda completamente sua vida tornando-se Cocão, cantor de rap, produtor, poeta e ativista social do seu bairro.

Ele funda o grupo “Sentença Criminal” que dura pouco tempo com esse nome. “Muito pesado, não refletia as letras do grupo”, segundo ele. O grupo passa a se chamar “Versão Popular” e faz diversos shows pela cidade de SP, tornando-se uma das referências do rap nacional.


Mas só a música não é o suficiente para o agora desinibido Cocão: a poesia também ganha um grande espaço em sua vida quando conhece Sérgio Vaz, organizador do sarau Cooperifa.

Então, começa também a escrever poemas e ajudar na organização de eventos, a fim de trazer cultura aos jovens de sua comunidade. Nos eventos, sempre tenta buscar uma maneira de arrecadar alimentos ou livros para doação.


Na vizinhança, Cocão é tido como exemplo por diversos jovens que tentam seguir carreira no rap e sonham viver da música.












Cooperifa mistura todos os versos e leva até estrangeiro à periferia


Chamada ao palquinho, dona Efigênia, 72, de início gaguejou um pouco ao declamar seu poema em homenagem a Pelé, "Jogo de Bola".


Sarau da Cooperifa faz dez anos em momento de alta da poesia
Mas logo pegou o jeito e, como quase todos os que se arriscam ali, foi ovacionada.
"O inimigo me odeia/ mas eu não me importo/ minha vida é livre/ e faço o que gosto" --estes os últimos versos.

Ao final da noite, Efigênia Rodrigues Pereira, doméstica aposentada (repetindo: 72 anos), aluna do ensino fundamental de um colégio do Jardim Guarujá, zona sul de São Paulo, exultava.

"A gente vai se soltando, tendo uma oportunidade de procurar o caminho dos famosos. Foi legal demais."

Ela estava entre as 50 pessoas que declamaram algum texto poético no último sarau da Cooperifa, quarta passada, no bar do Zé Batidão.
Uma ida ao boteco do Jardim Guarujá, em frente a uma praça de bairro cercada por casas de bairro, na quarta à noite, explica por que, aos dez anos, o sarau virou a mais forte referência da cena literária da periferia paulistana.

Dona Efigênia e seus colegas de escola, todos adultos, se misturavam naquele dia a rappers, poetas de cordel e declamadores de todo tipo de versos, próprios ou alheios: confessionais, rimados, ingênuos, revoltados, livres.

Unindo a todos, o gosto de ir ao palquinho declamar.

Um mês antes, noutra noite acompanhada pela reportagem, estavam lá dois gringos: a alemã Ingrid Hapke, 32, pesquisadora da Universidade de Hamburgo, e o performer americano Raphi, 30.

"Sarau igual ao da Cooperifa não tem igual no mundo. Em Nova York, o Nuyorican tem uma energia parecida, mas aqui a galera escuta, se entrega à poesia. A diversidade é incrível --não é qualquer lugar da periferia que aceita um gringo", disse Raphi.

Hapke, que estuda literatura periférica, endossa. "É algo da comunidade mesmo, coletiva. Tem uma empolgação pela literatura que não conheço em outro lugar."
Articulador de tudo e idolatrado ali, o poeta Sérgio Vaz abre os trabalhos, e é amparado por um time de MCs (mestres de cerimônias) que introduzem os recitadores.

Antes do início, um dos MCs puxa o grito de guerra: "Povo unido. Povo inteligente. É tudo nosso!". Ao que todos respondem: "Uh, Cooperifa, uh, Cooperifa". Enquanto se lê, "o silêncio é uma prece", conforme o mantra lembrado a toda hora pelos MCs.
São cerca de 200 pessoas todas as quartas. Nada barra o sarau. A audiência ignora grandes jogos de futebol (não há TV no local). Durante os ataques do PCC em 2006, quase tudo na quebrada fechou --o sarau aconteceu.

Mesmo quem começou a organizar saraus antes de Vaz, como o poeta Binho, no bairro do Campo Limpo, admite que a Cooperifa "catalisou o que estava por aí".
O escritor Ademiro Alves, o Sacolinha, um dos estilos mais vigorosos entre os nomes surgidos na periferia, conta que até frequentar o sarau era duro divulgar seu trabalho. "Meu público leitor era minha mãe e uma vizinha. Hoje tenho um exército".
Ele coordena um sarau em Suzano e avalia que a maior conquista dessa cena periférica é o incentivo à leitura.
Na laje acima do bar, Sérgio Vaz, 48, aponta para um terreno perto. É o cemitério São Luiz, onde nos anos 80, auge da violência na periferia, eram enterrados os jovens da zona Sul.

"Com a erosão, os caixões rolavam morro abaixo. Hoje já não é assim, e por isso é que eu tenho orgulho."


11º Festa das Crianças dia 12 de Outubro de 2011 - Jd Leme


MISCIVEL MISTURA
VERSÃO POPULAR
JAIRO PERIAFRICANIA
NEGREDO
BANDA VEJA LUZ
Z' AFRICA BRASIL

DICOTECAGEM DJ TANO E HIP-HOP QUILOMBOLA (SAJU)

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